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Código actual
Produto/Producto: BL Algie 150mg
Dimensões/Dimensiones: 705 x 160mm
Data inicial/Fecha de incicio: 09/10/2023
PANTONE
BLACK C
Cor/Color:
245393-02
245393-01
Código anterior/
Código anterior
Creative Cloud
Controle de Mudança/Control de Cambios
ANTERIOR/
ANTERIOR
VIGENTE/
ACTUAL
CÓDIGOS/CODES
APROVAÇÃO/
APROBACIÓN
DESCRIÇÃO/DESCRIPCIÓN
237172-00
237172-01
237172-01
237172-02
237172-03
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245393-02
04/04/2024
Lançamento
CM 22089
Correção da frase: “MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE
REFERÊNCIA”
CM 23150 - Alteração do Responsável Técnico da Momenta.
CM 26069 - Atualização do medicamento de referência
CM-003703 - Incorporação Momenta - Trenasferência de Titularidade (onda 1)
CM 5619 - Republicação RDC 47
CM-006771 = Novo Layout + CM-007967 = Marco Regulatório RDC 768
235 X 160mm
705 mm
160 mm
APROVAÇÃO DE DOBRAS - ENGENHARIA
Bula DOBRADA
Bula ABERTA
Faca
F34_PD
Estão permitidos somente ajustes técnicos para viabilizar
adequações inerentes ao processo gráfico.
NÃO está autorizada qualquer alteração de conteúdo contida
na arte final disponibilizada.
Qualquer dúvida, entrar em contato com
Departamento de Artes Eurofarma:
artes.coligadas@eurofarma.com
475
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245393-02 (D)- F
.34-PD - (10/23)
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Algie®
cetoprofeno
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
USO ORAL / USO ADULTO
APRESENTAÇÕES: Comprimido de liberação
prolongada de 2 camadas, cada uma contendo 75
mg de cetoprofeno, totalizando 150 mg: Embalagem
com 4 ou 10 comprimidos.
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de liberação prolongada contém:
cetoprofeno ................................................... 150 mg
excipientes* q.s.p. ............................... 1 comprimido
* fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, lactose mo-
noidratada, amido, hietelose, óxido de ferro amarelo,
dióxido de silício, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDI-
CADO?
Algie (cetoprofeno) é um medicamento anti-inflama-
tório, analgésico e antitérmico, sendo indicado para
o tratamento de inflamações e dores decorrentes dos
seguintes casos:
- Processos otorrinolaringológicos: sinusites (infla-
mação da mucosa nasal), otites (inflamação do ou-
vido), faringites (inflamação da faringe), laringites
(inflamação da laringe), amigdalites (inflamação da
garganta);
- Processos ginecológicos-obstétricos: anexites
(processo inflamatório que envolve o trato genital
feminino), parametrites (inflamação do paramétrio –
pélvico), endometrites (inflamação do endométrio),
dismenorreia (dor menstrual);
- Processos urológicos: cólica nefrética (dor lombar
decorrente de obstrução total ou parcial dos rins e
ureteres), orquiepididimites (inflamação do testícu-
lo), prostatites (inflamação da próstata);
- Processos odontológicos: periodontites (inflamação
e perda dos tecidos conjuntivos que envolvem e sus-
tentam os dentes), pulpites (inflamação da polpa den-
tária), abscessos (acúmulo de pus em tecidos, órgãos
ou espaços circunscritos, normalmente associado
com sinais de infecção), extrações dentárias;
- Processos reumáticos: artrite reumatoide (inflama-
ção crônica das articulações), espondilite anquilo-
sante (inflamação de uma ou mais vértebras), gota
(doença reumática caracterizada pelo acúmulo de
cristais de ácido úrico junto a articulações e/ou em
outros órgãos), condrocalcinose (depósito de sais de
cálcio nas articulações), reumatismo psoriático (tipo
de artrite associada a alteração da pele), síndrome
de Reiter (um tipo de artrite), pseudo-artrite, lúpus
eritematoso sistêmico (doença que apresenta mani-
festações na pele, coração, rins, articulações, entre
outras), esclerodermia (doença autoimune que pode
ter várias manifestações, entre elas o endurecimento
da pele), periarterite nodosa (tipo de inflamação que
ocorre nas artérias), osteoartrite (doença articular de-
generativa e progressiva), periartrite escápulo-ume-
ral (inflamação de tecidos ao redor da articulação
do ombro), bursites (inflamação da bursa, pequena
bolsa contendo líquido que envolve as articulações),
capsulite adesiva (inflamação caracterizada por per-
da de movimentos do ombro), sinovites (inflamação
da membrana que envolve as articulações), tenossi-
novites (inflamação da bainha de um tendão), tendi-
nites (inflamação dos tendões), epicondilites (doença
resultante de um esforço não usual do braço);
- Lesões ortopédicas: contusões e esmagamentos
(lesão causada por trauma direto ou pressão), fra-
turas, entorses (lesão de ligamento e músculo, sem
deslocamento ou fratura), luxações (deslocamento
de qualquer parte do corpo, normalmente uma arti-
culação, de sua posição normal);
- Dores diversas: nevralgia cérvico-braquial (dor as-
sociada a lesão de nervos da região do pescoço a axi-
la), cervicalgia (dor na região do pescoço), lombalgia
(dor na região lombar), dor ciática (dor causada pela
compressão do nervo ciático), pós-operatórios diver-
sos, enxaqueca (dor de cabeça intensa) com ou sem
aura (sintomas que precedem à enxaqueca e que va-
riam consideravelmente entre os pacientes afetando
principalmente, a visão e a audição).
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este medicamento tem como princípio ativo o ceto-
profeno, de natureza não hormonal, que possui pro-
priedades anti-inflamatória, antitérmica e analgésica.
Algie (cetoprofeno) inibe a agregação plaquetária
(união das plaquetas umas às outras) e a síntese das
prostaglandinas (mediador químico relacionado à in-
flamação), no entanto, seu exato mecanismo de ação
não é conhecido. Concentrações plasmáticas máxi-
mas já são observadas em 15 – 30 minutos após a
administração do comprimido de dupla camada. As
concentrações plasmáticas apresentam um platô en-
tre 45 e 90 minutos.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDI-
CAMENTO?
Algie (cetoprofeno) não deve ser utilizado nos se-
guintes casos:
- Pacientes com histórico de reações de hipersen-
sibilidade (alergia ou intolerância) ao cetoprofeno,
como crises asmáticas (doença pulmonar caracteri-
zada pela contração das vias respiratórias ocasionan-
do falta de ar) ou outros tipos de reações alérgicas
ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros
anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs (ex: diclo-
fenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno). Nes-
tes pacientes foram relatados casos de reações ana-
filáticas severas (reação alérgica grave e imediata),
raramente fatais (vide “8. QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).
- Pacientes que já tiveram ou têm úlcera péptica/hemor-
rágica (lesão localizada no estômago e/ou intestino).
- Pacientes que já tiveram sangramento ou perfura-
ção gastrintestinal (estômago ou intestino), relacio-
nada ao uso de AINEs.
- Pacientes com insuficiência severa (redução acen-
tuada da função do órgão) do coração, do fígado e
dos rins.
- Mulheres no terceiro trimestre da gravidez.
Este medicamento não deve ser usado por pessoas
com síndrome de má-absorção de glicose-galacto-
se. Este medicamento é contraindicado em caso
de suspeita de dengue, pois pode aumentar o ris-
co de sangramentos. Não use este medicamento
caso tenha problemas no estômago. Não tome este
medicamento por período maior do que está reco-
mendado na bula ou recomendado pelo médico,
pois pode causar problemas nos rins, estômago,
intestino, coração e vasos sanguíneos.Este medi-
camento é contraindicado na faixa etária pediá-
trica. Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Embora os
AINEs possam ser requeridos para o alívio das com-
plicações reumáticas que ocorrem devido ao lúpus
eritematoso sistêmico (LES) (doença que apresenta
manifestações na pele, coração, rins, articulações,
entre outras), recomenda-se extrema cautela na sua
utilização, uma vez que pacientes com LES podem
apresentar predisposição à toxicidade por AINEs no
sistema nervoso central e/ou renal.
As reações adversas podem ser minimizadas através
da administração da dose mínima eficaz e pelo me-
nor tempo necessário para controle dos sintomas.
Reações gastrintestinais: Converse com seu médi-
co caso você também esteja usando medicamentos
que possam aumentar o risco de sangramento ou
úlcera, como corticosteroides orais, anticoagulantes
como a varfarina, inibidores seletivos da recaptação
de serotonina, agentes antiplaquetários como o ácido
acetilsalicílico, ou nicorandil (vide “Interações Medi-
camentosas”).
Sangramento, úlcera e perfuração gastrintestinais,
que podem ser fatais, foram reportados com todos os
AINEs durante qualquer período do tratamento, com
ou sem sintomas ou histórico de eventos gastrintes-
tinais graves.
Reações cardiovasculares: Estudos clínicos e dados
epidemiológicos sugerem que o uso de AINEs (ex-
ceto ácido acetilsalicílico), particularmente em do-
ses elevadas e em tratamentos de longo prazo, pode
ser associado com um aumento do risco de eventos
trombóticos arteriais (por exemplo, enfarte do mio-
cárdio ou acidente vascular cerebral (derrame)).
Assim como para os demais AINEs, deve-se ter cau-
tela no uso de Algie (cetoprofeno) em pacientes com
hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca
congestiva, doença cardíaca isquêmica estabelecida
(doença crônica ocasionada pela redução do fluxo
sanguíneo ao coração), doença arterial periférica
(doença que acomete as artérias que estão mais longe
do coração) e/ou doença cerebrovascular (derrame),
bem como antes de iniciar um tratamento a longo
prazo em pacientes com fatores de risco para doen-
ças cardiovasculares (ex. hipertensão, hiperlipidemia
(colesterol elevado), diabetes e em fumantes).
Um aumento do risco de eventos trombóticos arte-
riais tem sido relatado em pacientes tratados com AI-
NEs (exceto ácido acetilsalicílico) para a dor perio-
peratória decorrente de cirurgia de revascularização
do miocárdio (cirurgia para corrigir o fluxo sanguí-
neo do coração) (CRM).
Reações na pele: Reações graves na pele, algumas
fatais, incluindo dermatite esfoliativa (alteração da
pele acompanhada de descamação), síndrome de
Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica
caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes
áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica (qua-
dro grave em que uma grande extensão de pele co-
meça a apresentar bolhas e evolui com áreas averme-
lhadas semelhante a uma grande queimadura), foram
reportadas muito raramente com o uso de AINEs.
Existe um risco maior da ocorrência destas reações
adversas no início do tratamento na maioria dos ca-
sos ocorrendo no primeiro mês.
Pare de tomar Bicerto e fale com seu médico ou
farmacêutico se desenvolver sintomas ou sinais da
Síndrome de hipersensibilidade à Drogas com Eosi-
nofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS), que podem
incluir sintomas semelhantes aos da gripe e erupção
cutânea com febre, aumento dos linfonodos e au-
mento de um tipo de glóbulos brancos (eosinofilia).
Outros resultados anormais de exames de sangue
podem incluir (mas não estão limitados a) níveis au-
mentados de enzimas hepáticas.
Infecções: Este medicamento pode ocultar sinais e
sintomas de infecções, como febre e dor. Portanto, é
possível que este medicamento (cetoprofeno) possa
atrasar o tratamento apropriado da infecção, o que
pode levar a um risco aumentado de complicações.
Isso foi observado na pneumonia causada por bac-
térias e infecções bacterianas da pele relacionadas à
varicela. Se você tomar este medicamento enquanto
estiver com uma infecção e os sintomas desta infec-
ção persistirem ou se agravarem, consulte um médi-
co imediatamente.
Converse com seu médico caso você apresente os
testes de função do fígado anormais ou tenha histó-
rico de doenças no fígado. As enzimas do fígado de-
vem ser analisadas periodicamente, principalmente
em um tratamento de longo prazo.
Raros casos de icterícia (cor amarelada da pele e
olhos) e hepatite (inflamação do fígado) foram re-
portados com o uso de cetoprofeno.
Se ocorrerem distúrbios visuais, tal como visão em-
baçada, o tratamento com Algie (cetoprofeno) deve
ser descontinuado.
Gravidez e amamentação: O uso de AINEs pode
prejudicar a fertilidade feminina e não é recomenda-
do em mulheres que estão tentando engravidar. Em
mulheres com dificuldade de engravidar ou que este-
jam sob investigação de infertilidade, deve ser consi-
derada a descontinuação do tratamento com AINEs.
Tomar Algie (cetoprofeno) por volta da 20ª semana
de gestação ou mais tarde pode prejudicar o feto. Se
você precisar tomar Algie (cetoprofeno) por mais
de 2 dias quando estiver entre a 20ª e 30ª semanas
de gestação, seu médico pode precisar monitorar
a quantidade de líquido no útero ao redor do bebê.
Você não deve tomar Algie (cetoprofeno) após 6 me-
ses de gravidez sem a orientação do seu médico.
O uso de AINEs, incluindo Algie (cetoprofeno), por
volta da 20ª semana de gestação ou mais tarde na gra-
videz pode causar disfunção renal (mal funcionamento
dos rins) no feto, levando a oligoidrâmnio (diminuição
na quantidade de líquido amniótico) e, em alguns ca-
sos, insuficiência renal (perda de capacidade dos rins)
neonatal. Esses eventos adversos são observados, em
média, após dias a semanas de tratamento, embora oli-
goidrâmnios tenham sido pouco frequentemente rela-
tados com 48 horas após o início dos AINEs.
O oligoidrâmnio é frequentemente, mas nem sem-
pre, reversível ao suspender o tratamento. As com-
plicações do oligoidrâmnio prolongado podem, por
exemplo, incluir contração dos membros e atraso no
desenvolvimento pulmonar. Em alguns casos pós-
-comercialização de insuficiência renal neonatal,
foram necessários procedimentos invasivos, como
exsanguineotransfusão (procedimento de substitui-
ção do sangue do recém-nascido) ou diálise (proce-
dimento de remoção de substâncias retidas quando
os rins deixam de funcionar adequadamente).
Se o tratamento com AINEs for necessário entre cer-
ca de 13 semanas e 30 semanas de gestação, ele deve
ser controlado sob supervisão médica o uso de Algie
(cetoprofeno) limitado à menor dose eficaz e duração
mais curta possível. Interrompa Algie (cetoprofeno)
se ocorrer oligoidrâmnio e faça o acompanhamento
com seu médico.
A restrição da fabricação de prostaglandina realizada
pelo cetoprofeno pode afetar negativamente a gravi-
dez e/ou o desenvolvimento do bebê. Estudos mos-
traram preocupações sobre o aumento do risco de
aborto espontâneo e de malformação do coração e/
ou os vasos sanguíneos e parede abdominal do bebê
(gastrosquise) após o uso de um inibidor da fabricação
de prostaglandina no início da gravidez. O risco abso-
luto de malformação cardiovascular foi aumentado de
menos de 1% para aproximadamente 1,5%. Acredita-
-se que o risco aumente com a dose e a duração da
terapia. Em animais, a administração de um inibidor
da fabricação de prostaglandina demonstrou resultar
em aumento da perda antes e depois da implantação
do embrião e da letalidade do embrião/feto.
Além disso, foi relatado um aumento na frequência
de várias malformações, inclusive no coração e/ou
os vasos sanguíneos, em animais que receberam um
inibidor da fabricação de prostaglandina durante o
período de formação dos órgãos do bebê. No entanto,
não há evidência de desenvolvimento anormal pré-
-natal (teratogênicos) ou perturbação no desenvolvi-
mento embrionário ou fetal (embriotoxicidade) ob-
servada com o cetoprofeno em camundongos e ratos,
embora tenha sido relatada uma leve perturbação no
desenvolvimento embrionário ou fetal (embriotoxi-
cidade) provavelmente relacionada à toxicidade ma-
terna após o uso do cetoprofeno em coelhos.
Durante o primeiro e segundo trimestres da ges-
tação: O uso de cetoprofeno não deve ser feito du-
rante os primeiros 6 meses de gravidez, a não ser
que seja absolutamente necessário e que o seu mé-
dico recomende. Se precisar de tratamento durante
esse período ou enquanto estiver tentando engravi-
dar, deve ser usada a menor dose pelo menor tempo
possível. Se tomado por mais de alguns dias a partir
da 13ª semana de gravidez, cetoprofeno pode causar
problemas renais no feto, o que pode levar a baixos
níveis de líquido amniótico que envolve o bebê (oli-
goidrâmnio) ou estreitamento de um vaso sanguíneo
(canal arterial) no coração do bebê.
Durante o segundo e o terceiro trimestre da ges-
tação: Não tome cetoprofeno se estiver nos últimos
3 meses de gravidez, pois pode prejudicar o feto ou
causar problemas no parto. Pode causar problemas
renais e cardíacos no feto. Pode afetar tendência de
sangramento da mãe a do feto e fazer com que o tra-
balho de parto seja mais tardio ou mais longo do que
o esperado.
Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.
Amamentação: não existem dados disponíveis so-
bre a excreção de Algie (cetoprofeno) no leite huma-
no. O uso de Algie (cetoprofeno) não é recomendado
durante a amamentação.
Populações especiais Idosos: É aconselhável redu-
zir a dose inicial e manter o tratamento na dose míni-
ma eficaz. Um ajuste posológico individual pode ser
considerado somente após o desenvolvimento de boa
tolerância individual.
A frequência das reações adversas aos AINEs é maior
em idosos, especialmente sangramento e perfuração
gastrintestinais, os quais podem ser fatais.
Crianças: A segurança e eficácia do uso de Algie
(cetoprofeno) em crianças não foram estabelecidas.
Outros grupos de risco: Converse com seu médico
caso você tenha histórico de doença gastrintestinal
(colite ulcerativa – inflamação do intestino grosso;
doença de Crohn – doença inflamatória crônica que
pode afetar qualquer parte do trato gastrintestinal),
pois estas condições podem ser exacerbadas.
No início do tratamento, a função dos rins deve ser
cuidadosamente monitorada pelo médico em pa-
cientes com insuficiência cardíaca, cirrose (doença
no fígado) e nefrose (doença nos rins), naqueles que
fazem uso de diuréticos, ou em pacientes com insufi-
ciência crônica dos rins, principalmente se estes pa-
cientes são idosos. Nesses pacientes, a administração
do Algie (cetoprofeno) pode induzir a redução do
fluxo sanguíneo nos rins e levar à descompensação
(mal funcionamento) renal.
Deve-se ter cautela no uso de Algie (cetoprofeno)
em pacientes com histórico de hipertensão e/ou insu-
ficiência cardíaca congestiva leve a moderada, uma
vez que retenção de líquidos e edema (inchaço) fo-
ram relatados após a administração de AINEs.
Aumento do risco de fibrilação atrial (tipo de arrit-
mia cardíaca, na qual ritmo cardíaco é geralmente
irregular e rápido) foi reportado em associação com
o uso de AINEs.
Pode ocorrer hipercalemia (nível alto de potássio no
sangue), especialmente em pacientes com diabetes
de base, insuficiência renal (redução da função dos
rins) e/ou tratamento concomitante com agentes que
promovem a hipercalemia (vide “Interações Medica-
mentosas”).
Os níveis de potássio devem ser monitorados sob es-
tas circunstâncias.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e
operar máquinas: Pode ocorrer sonolência, tontura
ou convulsão durante o tratamento com Algie (ce-
toprofeno). Caso estes sintomas ocorram você não
deve dirigir veículos ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associações medicamentosas não recomendadas
- Outros AINEs incluindo inibidores seletivos da ci-
clo-oxigenase 2 (enzima relacionada à inflamação) e
altas dosagens de salicilatos (substância relacionada
ao ácido acetilsalicílico): aumento do risco de ulce-
ração e sangramentos gastrintestinais.
- Álcool: risco de efeitos adversos gastrintestinais,
incluindo ulceração ou hemorragia; pode aumentar o
risco de toxicidade no fígado.
- Anticoagulantes: aumento do risco de sangramento.
- Heparina;
- Antagonistas da vitamina K (como a varfarina);
- Inibidores da agregação plaquetária (tais como ti-
clopidina, clopidogrel);
- Inibidores da trombina (tais como dabigatrana);
- Inibidores diretos do fator Xa (tais como apixabana,
rivaroxabana, edoxabana).
Se o tratamento concomitante não puder ser evitado,
o médico deverá realizar um cuidadoso monitora-
mento.
- Lítio: risco de aumento dos níveis de lítio no plasma
devido a diminuição da sua excreção pelos rins, po-
dendo atingir níveis tóxicos. Se necessário, os níveis
de lítio no plasma devem ser cuidadosamente moni-
torados pelo seu médico e a dosagem de lítio deve
ser ajustada durante e após tratamento com AINEs.
- Outros medicamentos fotossensibilizantes (medica-
mentos que causam sensibilidade à luz): pode causar
efeitos fotossensibilizantes adicionais.
- Metotrexato em doses maiores do que 15 mg/se-
mana: aumento do risco de toxicidade hematológica
(no sangue) do metotrexato, especialmente quando
administrado em altas doses.
- Colchicina: aumenta o risco de ulceração ou he-
morragia gastrintestinal e pode aumentar o risco de
sangramento em outros locais que não sejam o trato
gastrintestinal.
- Categorias terapêuticas e medicamentos que podem
promover hipercalemia (tais como, sais de potássio,
diuréticos poupadores de potássio, inibidores da
ECA e antagonistas da angiotensina II, AINEs, he-
parinas (de baixo peso molecular ou não fracionada),
ciclosporina, tacrolimo e trimetoprima):
O risco de hipercalemia pode aumentar quando os
medicamentos mencionados acima são administrados
concomitantemente (vide “4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Associações medicamentosas que requerem pre-
cauções
- Corticosteroides (ex. prednisona, prednisolona, dexa-
metasona): aumento do risco de ulceração ou sangra-
mento gastrintestinal (vide “4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Diuréticos (ex. furosemida, hidroclorotiazida, clor-
talidona): pacientes utilizando diuréticos, particular-
mente os desidratados, apresentam maior risco de
desenvolvimento de insuficiência renal secundária
devido a diminuição do fluxo sanguíneo nos rins.
Portanto estes pacientes devem ser reidratados antes
do início do tratamento concomitante e a função dos
rins deve ser monitorada quando o tratamento for ini-
ciado (vide “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE
USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Inibidores da ECA (enzima conversora da angioten-
sina (ex. captopril, enalapril, lisinopril) e antagonistas
da angiotensina II (ex. irbesartana, losartana, valsar-
tana): em pacientes com comprometimento da fun-
ção dos rins (ex. pacientes desidratados ou pacientes
idosos), a coadministração de um inibidor da ECA ou
de um antagonista da angiotensina II e de um agen-
te que inibe a ciclo-oxigenase (tipo de enzima) pode
promover a deterioração da função dos rins, incluindo
a possibilidade de insuficiência renal aguda.
- Metotrexato em doses menores do que 15 mg/se-
mana: converse com seu médico caso esteja tomando
metotrexato devido a possibilidade de ocorrer alte-
ração da função dos rins. Durante as primeiras se-
manas de tratamento concomitante ao cetoprofeno,
a contagem sanguínea completa (hemograma) deve
ser monitorada uma vez por semana pelo seu médico.
Se houver qualquer alteração da função dos rins ou
se for um paciente idoso, o monitoramento deve ser
realizado com maior frequência.
- Pentoxifilina: converse com seu médico caso esteja
tomando pentoxifilina, devido ao aumento do risco
de sangramento. É necessário realizar monitoramen-
to clínico e do tempo de sangramento com maior
frequência.
- Tenofovir: a administração concomitante de fuma-
rato de tenofovir disoproxil e AINEs pode aumentar
o risco de insuficiência renal.
- Nicorandil: em pacientes recebendo concomi-
tantemente nicorandil e AINEs há um aumento no
risco de complicações severas, tais como ulceração
gastrintestinal, perfuração e hemorragia (vide “4. O
QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE ME-
DICAMENTO?”).
- Glicosídeos cardíacos: a interação farmacocinéti-
ca entre o Algie (cetoprofeno)e a digoxina não foi
demonstrada. No entanto, recomenda-se cautela, em
particular em pacientes com insuficiência renal, uma
vez que os AINEs podem reduzir a função renal e
diminuir o
clearance (eliminação) renal dos glicosí-
deos cardíacos.
- Ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade
(toxicidade nos rins).
- Tacrolimo: aumento do risco de nefrotoxicidade.
Associações medicamentosas a serem consideradas
- Agentes anti-hipertensivos tais como betabloquea-
dores (ex. propranolol, atenolol, metropolol), inibi-
dores da ECA, diuréticos: risco de redução do efeito
anti-hipertensivo.
- Trombolíticos: aumento do risco de sangramento.
- Probenecida: a administração concomitante com
probenecida pode reduzir acentuadamente a elimina-
ção do Algie (cetoprofeno) do plasma (
clearance).
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
(ex. fluoxetina, paroxetina, sertralina): aumento do
risco de sangramento gastrintestinal.
Alimentos: O uso concomitante com alimentos pode
retardar a absorção do Algie (cetoprofeno), entretanto
não foram observadas interações clinicamente signi-
ficativas.
Exames de laboratório: O uso de Algie (cetopro-
feno) pode interferir na determinação de albumina
urinária, sais biliares, 17-cetosteroides e 17- hidroxi-
corticosteroides que se baseiam na precipitação ácida
ou em reação colorimétrica dos grupos carbonil.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se
você está fazendo uso de algum outro medicamen-
to. Não use medicamento sem o conhecimento do
seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Atenção: Contém o corante óxido de ferro ama-
relo que pode, eventualmente, causar reações
alérgicas.
Atenção: Contém 242,75 mg de lactose/compri-
mido de liberação prolongada.
Este produto contém cetoprofeno, que pode cau-
sar reações alérgicas, como a asma, especialmen-
te em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO
POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a
30°C). O comprimido partido é válido por 72 horas e
deve ser acondicionado dentro do blíster e cartucho.
Número de lote e datas de fabricação e validade:
vide embalagem. Não use medicamento com o
prazo de validade vencido. Guarde-o em sua em-
balagem original.
Características do medicamento: Algie (cetopro-
feno) apresenta-se como um comprimido oblongo,
com vinco em uma das faces, dupla camada nas co-
res branco e amarelo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você ob-
serve alguma mudança no aspecto, consulte o far-
macêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo
medicamento deve ser mantido fora do alcance
das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMEN-
TO? Os comprimidos devem ser ingeridos com 1
copo de água durante as refeições.
Geral: Tratamento de ataque: 300 mg (2 comprimi-
dos) por dia, divididos em 2 administrações.
O tratamento de ataque deve ser utilizado pelo menor
tempo possível, instituindo-se logo a seguir o trata-
mento de manutenção, a critério médico.
Tratamento de manutenção: a posologia pode ser di-
minuída para 150 mg/dia (1 comprimido), em dose
única. Dose máxima diária recomendada: 300 mg.
Tratamento da enxaqueca: Tomar 1/2 comprimido
de Algie (cetoprofeno) (75 mg) logo após o início
da crise. Geralmente, uma melhora significativa dos
sintomas já é percebida duas horas após a administra-
ção. Mesmo que o paciente não sinta alívio nos sin-
tomas da enxaqueca após a primeira administração
de Algie (cetoprofeno), uma segunda dose (75 mg ou
150 mg) não deve ser administrada durante a mesma
crise. Nesse caso, deve-se administrar um outro me-
dicamento que não seja um AINE ou ácido acetilsa-
licílico. Se o você se sentir aliviado após a primeira
dose, mas os sintomas da enxaqueca reaparecerem
ou uma nova crise ocorrer no mesmo dia, uma segun-
da dose (75 mg ou 150 mg) pode ser administrada.
Entretanto, o intervalo mínimo para se tomar a se-
gunda dose não deve ser menor que 12 horas.
Caso a dose de 1/2 comprimido (75 mg) não seja
suficiente para o alívio da crise, deve-se administrar
1 comprimido de Algie (cetoprofeno) (150 mg) no
início da próxima crise.
Nunca exceda 300 mg/dia (2 comprimidos/dia).
Populações especiais
- Crianças: a segurança e eficácia do uso de Algie
(cetoprofeno) em crianças ainda não foram estabe-
lecidas.
- Pacientes com insuficiência dos rins e idosos: é
aconselhável reduzir a dose inicial e manter estes
pacientes com a menor dose eficaz. Um ajuste po-
sológico individual deve ser considerado pelo seu
médico somente após ter apurado boa tolerância in-
dividual (vide “4. O QUE DEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Pacientes com insuficiência do fígado: estes pa-
cientes devem ser cuidadosamente monitorados e
deve-se manter a menor dose eficaz diária (vide “4.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?”).
Não há estudos dos efeitos de Algie (cetoprofeno)
administrado por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para garantir a eficácia deste medica-
mento, a administração deve ser somente por via oral
conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sem-
pre os horários, as doses e a duração do tratamen-
to. Não interrompa o tratamento sem o conheci-
mento de seu médico.
Este medicamento não deve ser mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ES-
QUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a
assim que possível. No entanto, se estiver próximo
do horário da dose seguinte, espere por este horário,
respeitando sempre o intervalo determinado pela po-
sologia. Nunca devem ser administradas duas doses
ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farma-
cêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICA-
MENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento). Reação
comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pa-
cientes que utilizam este medicamento). Reação rara
(ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utili-
zam este medicamento). Reação muito rara (ocorre
em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento). Reação desconhecida (não pode ser
estimada a partir dos dados disponíveis).
Se você apresentar quaisquer eventos adversos, fale
com o seu médico ou farmacêutico ou enfermeiro.
Isso inclui quaisquer possíveis efeitos adversos não
listados nesta bula.
A lista a seguir de reações adversas está relacionada
a eventos apresentados com o uso de cetoprofeno no
tratamento de condições agudas ou crônicas:
Distúrbios no sistema sanguíneo e linfático:
-Rara: anemia hemorrágica (anemia devido a sangra-
mento).
-Desconhecida: agranulocitose (diminuição acentua-
da na contagem de células brancas do sangue), trom-
bocitopenia (diminuição no número de plaquetas
sanguíneas), aplasia medular (disfunção da medula
óssea que leva a alteração na formação das células do
sangue), anemia hemolítica (diminuição do número
de glóbulos vermelhos do sangue em decorrência da
destruição prematura dos mesmos), leucopenia (re-
dução dos glóbulos brancos no sangue).
Distúrbios no sistema imune:
-Desconhecida: reações anafiláticas (reação alérgica
grave e imediata), incluindo choque.
Distúrbios psiquiátricos:
-Desconhecida: depressão, alucinação, confusão,
distúrbios de humor.
Distúrbios no sistema nervoso:
-Incomum: dor de cabeça, vertigem e sonolência.
-Rara: parestesia (sensação anormal como ardor, for-
migamento e coceira, percebidos na pele e sem mo-
tivo aparente).
-Desconhecida: meningite asséptica (inflamação nas
membranas e tecidos que envolvem o cérebro sem
causa infecciosa), convulsões (contrações e relaxa-
mentos musculares involuntários), disgeusia (altera-
ção ou diminuição do paladar), vertigem (tontura).
Distúrbios visuais:
-Rara: visão embaçada, tal como visão borrada (vide
“4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO?”).
Distúrbios auditivos e do labirinto:
-Rara: zumbidos.
Distúrbios cardíacos:
-Desconhecida: exacerbação da insuficiência cardía-
ca, fibrilação atrial (tipo de arritmia cardíaca, na qual
ritmo cardíaco é geralmente irregular e rápido).
Distúrbios vasculares:
-Desconhecida: hipertensão (pressão arterial eleva-
da), vasodilatação (aumento do calibre dos vasos
sanguíneos), vasculite (inflamação da parede do vaso
sanguíneo), incluindo vasculite leucocitoclástica (um
tipo específico de inflamação da parede do vaso san-
guíneo).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
-Rara: asma (doença pulmonar caracterizada pela
contração das vias respiratórias ocasionando falta de
ar).
-Desconhecida: broncoespasmo (contração dos
brônquios levando a chiado no peito), principalmen-
te em pacientes com hipersensibilidade (alergia ou
intolerância) conhecida ao ácido acetilsalicílico e/ou
a outros AINEs.
Distúrbios gastrintestinais:
-Comum: dispepsia (má digestão), náusea, dor abdo-
minal, vômito.
-Incomum: constipação (prisão de ventre), diarreia,
flatulência (excesso de gases no estômago ou intesti-
nos) e gastrite (inflamação do estômago).
-Rara: estomatite (inflamação da mucosa da boca),
úlcera péptica.
-Desconhecida: exacerbação da colite (inflamação
do intestino grosso) e doença de Crohn, hemorragia
e perfuração gastrintestinais, pancreatite (inflamação
do pâncreas).
Distúrbios hepatobiliares:
-Rara: casos de hepatite (inflamação do fígado), au-
mento dos níveis das transaminases (enzima presente
nas células do fígado).
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:
-Incomum: erupção cutânea (rash), prurido (coceira).
-Desconhecida: reação de fotossensibilidade (sensi-
bilidade exagerada da pele à luz), alopecia (perda de
cabelo e pelos), urticária (erupção na pele, geralmen-
te de origem alérgica, que causa coceira), angioede-
ma (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,
geralmente de origem alérgica), erupções bolhosas
incluindo síndrome de Stevens-Johnson, necrólise
epidérmica tóxica e pustulose exantematosa aguda
generalizada, que são tipos distintos de reações bo-
lhosas na pele e uma reação grave que afeta a pele, o
sangue e os órgãos internos (DRESS).
Distúrbios dos rins e urinário:
-Desconhecida: insuficiência aguda dos rins, nefrite
túbulo-intersticial (um tipo de inflamação nos rins),
síndrome nefrótica (condição grave caracterizada
por presença de proteína na urina) e anormalidade
nos testes de função dos rins.
Distúrbios gerais:
-Incomum: edema (inchaço).
Distúrbios do metabolismo e nutrição
-Desconhecida: hiponatremia (redução dos níveis
de sódio no sangue), hipercalemia (nível alto de po-
tássio no sangue) (vide “4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”.
Investigações:
-Rara: ganho de peso.
Infecções e infestações:
-Desconhecida: ocultação de sinais e sintomas de in-
fecções ou agravamento destas infecções, como febre
e dor. Se você tomar este medicamento enquanto esti-
ver com uma infecção e os sintomas persistirem ou se
agravarem, consulte um médico imediatamente.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou far-
macêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também a em-
presa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA
QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, procure imediata-
mente atendimento médico de emergência.
Sintomas: Casos de superdose foram relatados com
doses de até 2,5 g de cetoprofeno. A maioria dos
sintomas observados foram benignos e limitados à
letargia (estado geral de lentidão, desatenção ou de-
sinteresse, com um quadro de cansaço, dificuldade
de concentração e realização de simples tarefas), so-
nolência, náusea, vômito e dor no estômago.
Tratamento: Não existe nenhum antídoto específico
para superdose com cetoprofeno. Em caso de sus-
peita de superdose, lavagem gástrica é recomendada
e tratamentos sintomáticos e de suporte devem ser
instituídos para compensar a desidratação, monitorar
a excreção urinária e corrigir a acidose, se presente.
Se ocorrer insuficiência dos rins, hemodiálise pode
ser útil para remover o fármaco circulante.
Em caso de uso de grande quantidade deste me-
dicamento, procure rapidamente socorro médico
e leve a embalagem ou bula do medicamento, se
possível. Ligue para 0800 722 6001, se você preci-
sar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO.
Registro: 1.0043.1353
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão
aprovada pela ANVISA em 30/05/2023.
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