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Atrace 

 

 

Bula para paciente 

Comprimidos  

37,5 mg de cloridrato de tramadol + 325,0 mg de paracetamol 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Atrace

 

cloridrato de tramadol + paracetamol 

 

 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

 

 

 

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES

 

Comprimidos revestidos de 37,5 mg de cloridrato de tramadol + 325,0 mg de paracetamol, em embalagem com 10, 20 ou 
30 comprimidos.

 

 
USO ORAL 

 

USO ADULTO 

 

 

 

COMPOSIÇÃO 

 

Cada comprimido revestido contém: 

 

cloridrato de tramadol....................................................................................................................................37,5 mg 
paracetamol...............................................................................................................................325,0 mg excipientes* 
q.s.p. .................................................................................................1 comprimido revestido 

 

 

 

* amido, povidona, crospovidona, ácido esteárico, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, 
macrogol,  triglicérides  cáprico  caprílico,  polidextrose,  hipromelose,  copovidona,  dióxido  de  titânio  e  óxido  de  ferro 
amarelo.

 

 
INFORMAÇÕES AO PACIENTE 
 
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?  
Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) é indicado para dores moderadas a severas de caráter agudo, subagudo e crônico. 
 
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?  
O tramadol é um analgésico sintético de ação central. Embora o seu modo de ação não seja totalmente conhecido, a partir de testes 
em animais, pelo menos dois mecanismos complementares parecem aplicáveis: interação do tramadol  e da substância resultante da 
conversão  do  tramadol  demominado  M1  aos  receptores  denominados  opioide  e  a  inibição  fraca  do  processo  de  recaptação  da 
norepinefrina e da serotonina pelos neurônios.   
O paracetamol é outro analgésico de ação central. Embora o local e os mecanismos de ação exatos não estejam claramente definidos, 
parece que o paracetamol produz diminuição da dor, desta forma, aumentando a tolerância do seu organismo à dor. O mecanismo 
mais provável pode envolver inibição da via do óxido nítrico, via que aumenta a sensibilidade do seu organismo à dor. Essa inibição 
pode ser mediada por uma variedade de receptores de neurotransmissores. 
O início do alívio da dor é rápido (30 a 60 minutos), e dependendo da intensidade da dor, o efeito analgésico perdura por até 8 horas. 
 
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?  
Você não deve tomar cloridrato de tramadol + paracetamol se apresentar alergia (hipersensibilidade) ao tramadol, ao paracetamol, 
a qualquer componente deste medicamento ou a qualquer outro analgésico opiáceo. Por favor, informe a seu médico se isso se aplica 
a você. A hipersensibilidade pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção cutânea, comichão, falta de ar ou face inchada. Se 
algum destes sinais ou sintomas ocorrer, contate seu médico imediatamente.   
 
Você não deve tomar cloridrato de tramadol + paracetamol se estiver tomando:  
  
- pílulas para dormir, por exemplo, hipnóticos;  
- medicamentos que afetam o seu humor ou emoções, por exemplo, narcóticos e psicotrópicos;  
- analgésicos que afetam o seu sistema nervoso central, por exemplo, analgésicos de ação central e opioides; 
- medicamentos inibidores da monoaminoxidase (inibidores da MAO) ou se tiver sido tratado com estes agentes nos últimos 14 
dias. Inibidores da MAO são psicofármacos usados no tratamento de transtornos psiquiátricos, como a depressão, e também no 
tratamento da doença de Parkinson. 
  
Você não deve tomar este medicamento se você tiver consumido álcool.  
 
 
Você não deve tomar este medicamento se tiver dificuldades respiratórias graves, com respiração lenta ou superficial.  

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Uso contraindicado no aleitamento ou na doação de leite humano: Este medicamento é contraindicado durante o 

aleitamento ou doação de leite, pois é excretado no leite humano e pode causar reações indesejáveis no bebê. Seu 

médico ou cirurgião-dentista deve apresentar alternativas para o seu tratamento ou para a alimentação do bebê.  

Em caso de dúvida, consulte seu farmacêutico ou médico. 
 
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 
Convulsões 
  
Convulsões foram relatadas em pacientes recebendo tramadol na dose recomendada. Relatos espontâneos durante a comercialização 
indicam que o risco de convulsões aumenta com doses de tramadol acima das recomendadas. O uso de tramadol aumenta o risco de 
convulsões em pacientes tomando medicamentos serotoninérgicos, (medicamentos que aumentam a ação da serotonina), incluindo:   
  
- inibidores seletivos da recaptação da serotonina (antidepressivos ISRS ou anoréticos);  
- antidepressivos tricíclicos (ATCs) e outros compostos tricíclicos (ex.: ciclobenzaprina, prometazina, etc) ou;   
 - opioides (ex: codeína, oxicodona, etc.).  
 
A administração de tramadol pode aumentar o risco de convulsão em pacientes tomando inibidores da monoaminaoxidase (IMAOs), 
neurolépticos ou outros fármacos que reduzem o limiar convulsivo.   
O risco de convulsões também pode aumentar em pacientes com epilepsia, aqueles com histórico de convulsões ou em pacientes 
com  risco  reconhecido  para  convulsões  [tais  como  trauma  craniano,  distúrbios  metabólicos,  abstinência  de  álcool  ou  drogas, 
infecções do Sistema Nervoso Central (SNC)]. Na superdose de tramadol, a administração de naloxona pode aumentar o risco de 
convulsão.   
  
Reações anafiláticas   
Estas reações ocorrem, geralmente, após a primeira dose. Outras reações relatadas incluem prurido, (coceira), irritação da pele 
(urticária), broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas nos pulmões, causando dificuldade em respirar) e angioedema, (reação 
alérgica grave, causando inchaço do rosto, lábios, boca, língua ou garganta, podendo dificultar a deglutição ou respiração), necrólise 
epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens-Johnson (erupções cutâneas com risco de morte com bolhas e descamação da pele em 
grande parte do corpo ou perto da boca, nariz, olhos ou órgãos sexuais). Pacientes com história de reações anafiláticas à codeína e 
a outros opioides podem estar sob risco aumentado, e portanto, não devem ser tratados com cloridrato de tramadol + paracetamol. 
Reações  anafiláticas  sérias  e  raramente  fatais  foram  relatadas  em  pacientes  recebendo  tramadol.  Procure  atendimento  médico 
imediato se apresentar algum sintoma de reação de hipersensibilidade.  
  
Depressão respiratória  
Pacientes com dificuldades respiratórias graves, com respiração lenta ou superficial ou asma brônquica aguda e grave apresentam 
maior risco de depressão respiratória, com risco de vida, quando tratados com opioides.  
  
O tramadol + paracetamol só deve ser utilizado nesta população de pacientes num ambiente monitorado e com disponibilidade de 
equipamento de ressuscitação.   
  
O cloridrato de tramadol + paracetamol deve ser administrado com cautela em pacientes sob risco de depressão respiratória. Quando 
doses elevadas de tramadol são administradas com medicamentos anestésicos ou álcool, pode ocorrer depressão respiratória e tais 
casos devem ser tratados como superdose. Se naloxona for administrada, deve-se ter cautela, pois ela pode facilitar a ocorrência de 
convulsões.  
  
Os opióides podem causar distúrbios respiratórios relacionados ao sono, como síndromes da apneia do sono [incluindo apneia 
central do sono (ACS)] e hipóxia (incluindo hipóxia relacionada ao sono). O uso de opioides aumenta o risco de ACS de maneira 
dose-dependente. 
 
Metabolismo (conversão) ultrarrápido do tramadol pela CYP2D6  
O  tramadol  desempenha  sua  função  ao  ser  convertido  (metabolizado)  em  seu  componente  ativo.  Alguns  pacientes  convertem 
(metabolizam) o tramadol em seu componente ativo mais rápido e completamente que outros pacientes. Esses pacientes têm maior 
chance  de  apresentarem  efeitos  adversos  sérios,  como  dificuldade  para  respirar,  com  respiração  lenta  ou  superficial.  Se  você 
apresentar esses efeitos adversos, pare de tomar esse medicamento e procure atendimento médico imediatamente.   
Mesmo com regimes de dose definidos em bula, pacientes metabolizadores ultrarrápidos podem apresentar depressão respiratória 
potencialmente fatal ou fatal ou apresentar sinais de superdose (como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial) (vide 

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item  9.  O  QUE  FAZER  SE  ALGUÉM  USAR  UMA  QUANTIDADE  MAIOR  DO  QUE  A  INDICADA  DESTE 
MEDICAMENTO? - tramadol). 
 
Uso com depressores do Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo álcool  
O uso concomitante de tramadol (princípio ativo deste medicamento) com depressores do SNC, (por exemplo medicamentos que 
fazem você ficar com sono, reduzem a ansiedade ou diminuem a consciência), incluindo álcool, pode causar efeitos aditivos aos 
depressores do SNC, incluindo sedação profunda e depressão respiratória. O cloridrato de tramadol + paracetamol deve ser usado 
com cautela e em dose reduzida em pacientes recebendo depressores do SNC, ambos pelo menor tempo possível (vide Interações 
medicamentosas).  
  
Aumento da pressão intracraniana ou traumatismo craniano  
O  cloridrato  de  tramadol  +  paracetamol  deve  ser  usado  com  cautela  em  pacientes  com  pressão  intracraniana  aumentada  ou 
traumatismo craniano. Alterações das pupilas (miose) provocadas pelo tramadol podem mascarar a existência, extensão ou o curso 
da patologia intracraniana. Deve-se suspeitar fortemente de reação adversa se for observado estado mental alterado em pacientes 
em uso de cloridrato de tramadol + paracetamol.  
A administração deste medicamento pode complicar a avaliação clínica de pacientes com condições abdominais agudas.  
  
Dependência de drogas e potencial de abuso  
Este medicamento contém tramadol como princípio ativo. Parte do efeito analgésico de cloridrato de tramadol + paracetamol é 
devido à ligação do princípio ativo, tramadol, ao receptor mu-opioide. Após administrações repetidas de opioides, pode ocorrer o 
desenvolvimento de tolerância, dependência física e dependência psicológica, mesmo nas doses recomendadas. Deve ser avaliado 
o  risco  de  cada  paciente  para  dependência  e  abuso  de  opioides  antes  de  ser  prescrito  cloridrato  de  tramadol  +  paracetamol  e 
monitorado todos os pacientes que recebem o medicamento em relação ao desenvolvimento destes comportamentos. Os riscos são 
maiores em pacientes com histórico pessoal ou familiar de abuso de substâncias (incluindo abuso ou dependência de drogas ou 
álcool) ou doença mental (por exemplo, depressão maior). Você não deve utilizar cloridrato de tramadol + paracetamol se for 
dependente de opioides. O tramadol demonstrou reiniciar a dependência física em alguns pacientes que já foram dependentes de 
outros opioides.  
  
Risco aumentado de hepatotoxicidade (dano no fígado) com uso de álcool  
Alcoólatras crônicos podem estar sob risco aumentado de toxicidade hepática com o uso excessivo de paracetamol.    
  
Tratamento da abstinência  
Sintomas de abstinência podem ocorrer se o cloridrato de tramadol + paracetamol for descontinuado abruptamente, como ansiedade, 
sudorese  (suor),  insônia,  rigidez,  dor,  náusea,  tremores,  diarreia,  sintomas  do  trato  respiratório  superior  e  piloereção  (arrepios) 
podem ocorrer se cloridrato de tramadol + paracetamol for descontinuado de forma abrupta. Ataque de pânico, ansiedade grave, 
alucinação, parestesia (sensação de formigamento), zumbido e sintomas do SNC não usuais foram também raramente relatados com 
a descontinuação abrupta do cloridrato de tramadol. A experiência clínica sugere que os sintomas de abstinência podem ser aliviados 
pela redução gradual da medicação.  
  
Uso com medicamentos serotoninérgicos  
O cloridrato de tramadol + paracetamol deve ser usado com bastante cautela em pacientes sob tratamento com medicamentos 
serotoninérgicos  ISRSs  (psicofármacos  usados  no  tratamento  de  transtornos  psiquiátricos,  como  a  depressão,  e  também  no 
tratamento da doença de Parkinson). O uso concomitante de tramadol com medicamentos serotoninérgicos incluindo os ISRSs 
aumenta o risco de eventos adversos, incluindo convulsões e síndrome serotoninérgica (caraterizada pelo aumento do nível de 
serotonina no cérebro, o que pode levar a sensação de confusão ou agitação, suor, calafrios, espasmos musculares e frequência 
cardíaca rápida).  
  
Disfunção renal  
O cloridrato de tramadol + paracetamol não foi estudado em pacientes com disfunção renal (funcionamento anormal dos rins).  
Informe seu médico caso você tenha um funcionamento anormal dos rins. A dose de cloridrato de tramadol + paracetamol pode ser 
ajustada.  
  
Disfunção hepática   
O uso de cloridrato de tramadol + paracetamol em pacientes com disfunção hepática (funcionamento anormal do fígado) grave não 
é recomendado.  
  
Reações cutâneas graves  

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Reações cutâneas (de pele) graves, tais como pustulose exantematosa aguda generalizada (erupção cutânea vermelha coberta com 
pequenos inchaços cheios de pus que podem se espalhar pelo corpo, às vezes, com febre), síndrome de Stevens-Johnson (reação 
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grande parte do corpo), e necrólise epidérmica tóxica (lesões avermelhadas em 
grandes áreas da pele, com bolhas, como se a pele estivesse escaldada), foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo 
paracetamol. Seu médico deverá informá-lo(a) sobre os sinais de reações cutâneas (de pele) graves e o uso do medicamento deverá 
ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou de qualquer outro sinal de hipersensibilidade (alergia).  
  
Hiponatremia  
A hiponatremia (nível baixo de sódio no sangue) foi relatada muito raramente com o uso de cloridrato de tramadol + paracetamol, 
geralmente em pacientes com fatores de risco predisponentes, como pacientes idosos e/ou em pacientes em uso de medicações 
concomitantes  que  podem  causar  hiponatremia.  Em  alguns  relatórios,  a  hiponatremia  pareceu  ser  o  resultado  da  síndrome  de 
secreção  inapropriada  de  hormônio  antidiurético  (SIADH)  e  resolvida  com  a  descontinuação  de  cloridrato  de  tramadol  + 
paracetamol e instituição do tratamento apropriado (por exemplo, restrição de fluidos). Durante o tratamento com cloridrato de 
tramadol + paracetamol, monitorização de sinais e sintomas da hiponatremia é recomendado para pacientes com fatores de risco 
predisponentes.  
 
Condições gastrointestinais   
Pacientes com distúrbios do trato biliar ou histórico de cirurgia biliar devem ser monitorados quanto ao potencial desenvolvimento 
de pancreatite aguda.  
 

Hiperprolactinemia (Aumento dos níveis de prolactina no sangue)  

Opioides podem causar aumento dos níveis do hormônio prolactina e diminuição dos níveis de hormônios sexuais no 
sangue. Os efeitos dessas alterações hormonais podem incluir:  

• 

Nas mulheres: produção inesperada de leite; ausência de menstruação   

• 

Nos homens: aumento das mamas; dificuldade de conseguir e manter uma ereção (impotência)   

• 

Em homens e mulheres: diminuição da libido; infertilidade.  

Fale com seu médico se notar algum desses sintomas. Exames de sangue podem ser necessários e seu médico pode 
recomendar interromper o uso de cloridrato de tramadol + paracetamol. 

 Insuficiência adrenal   

Opioides  podem  causar  diminuição  de  hormônios  no  sangue  por  problemas  nas  glândulas  adrenais.  Os  efeitos  dessas 
alterações hormonais podem incluir:  

• 

Náuseas, vômitos, perda de apetite, sensação de muito cansaço e fraqueza, tonturas ou pressão arterial baixa.  

Fale  com  seu  médico  se  notar  algum  desses  sintomas.  Exames  de  sangue  podem  ser  necessários  e  seu  médico  pode 
recomendar interromper o uso de cloridrato de tramadol + paracetamol. 

Acidose  piroglutâmica/acidose  metabólica  com  alto  gap  aniônico  (acúmulo  excessivo  de  ácidos  e  dificuldade  de 
eliminação, levando a um desequilíbrio no pH do sangue)
  

Informe seu médico se você tem doenças graves, incluindo comprometimento grave dos rins ou do fígado ou sepse (quando 
bactérias e suas toxinas circulam no sangue levando a danos nos órgãos), ou se você sofre de desnutrição, ou se também 
está  tomando  flucloxacilina  (um  antibiótico).  Uma  condição  séria  chamada  acidose  metabólica  (uma  anormalidade  no 
sangue e nos fluidos) foi relatada em pacientes nessas situações quando o paracetamol é utilizado em doses regulares por 
um  período  prolongado  ou  quando  o  paracetamol  é  tomado  juntamente  com  a  flucloxacilina.  Os  sintomas  da  acidose 
metabólica  podem  incluir:  dificuldades  respiratórias  graves  com  respiração  profunda  e  rápida,  sonolência,  sensação  de 
enjoo (náusea) e vômito. 

Uso em crianças  
A segurança e a eficácia de cloridrato de tramadol + paracetamol não foram estudadas na população pediátrica.  
  
Precauções gerais  
A dose recomendada de cloridrato de tramadol + paracetamol não deve ser excedida.  
O cloridrato de tramadol + paracetamol não deve ser coadministrado com outros produtos à base de tramadol ou paracetamol.  
  

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Uso em pacientes fisicamente dependentes de opioides  
Este medicamento não é recomendado para pacientes dependentes de opioides (ex: codeína, oxicodona, etc.). Pacientes que tomaram 
recentemente grandes quantidades de opioides podem sentir sintomas de abstinência. Devido à dificuldade de avaliar a dependência 
em pacientes que receberam anteriormente grandes quantidades substanciais de medicamentos opioides, cloridrato de tramadol + 
paracetamol deve ser administrado com cautela nesses pacientes.  
  
Gravidez, amamentação e fertilidade:  
Foi demonstrado que tramadol atravessa a placenta.  
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.  
Não foi estabelecida a utilização segura durante a gravidez.  
O uso de opioides durante o parto pode resultar em depressão respiratória no recém-nascido.  
O uso prolongado de cloridrato de tramadol + paracetamol durante a gravidez pode causar sintomas de abstinência em seu bebê 
recém-nascido que podem ser fatais se não forem reconhecidos e tratados. Este risco é maior no último trimestre da gravidez. 
Este medicamento não é recomendado para mães que estejam amamentando, pois a segurança em crianças e recém-nascidos não 
foi estudada.  
Existem pessoas que são metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Pelo menos uma morte foi relatada em uma criança amamentada 
exposta  a  altos  níveis  de  morfina  no  leite  materno,  porque  a  mãe  era  uma  metabolizadora  ultrarrápida  de  codeína.  Um  bebê 
amamentado por mãe metabolizadora ultrarrápida em uso de cloridrato de tramadol + paracetamol pode ser potencialmente exposto 
a níveis elevados de M1 (substância oriunda da conversão do tramadol) e apresentar depressão respiratória com risco de vida. Por 
este motivo, a amamentação é contraindicada durante o tratamento com este medicamento.   
Não foi avaliado o efeito de tramadol ou a combinação tramadol/paracetamol na fertilidade humana.  
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.   
  
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas   
O  cloridrato  de  tramadol  +  paracetamol  pode  afetar  a  habilidade  mental  ou  física  necessária  para  a  realização  de  tarefas 
potencialmente perigosas como dirigir ou operar máquinas.  
 
Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas durante o tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação podem 
estar prejudicadas. 
  
O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou acidentes. 
 
Intervalo QT  
Este medicamento pode aumentar o risco de alteração grave nos batimentos cardíacos, que pode ser potencialmente fatal (morte 
súbita). 
  
Não tome este medicamento se você tiver uma alteração no coração chamada síndrome congênita de prolongamento do intervalo 
QT (ou síndrome do QT longo), ou se você já teve algum episódio de ritmo cardíaco anormal, porque pode ser perigoso e provocar 
alterações do ritmo do coração, inclusive com risco de morte.  
 
Avise seu médico se você tiver bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), insuficiência cardíaca ou outras doenças do coração, 
ou se você souber que tem baixo nível de potássio ou de magnésio no sangue. 
Avise seu médico se você estiver utilizando outros medicamentos, especialmente medicamentos que causam prolongamento do 
intervalo QT (alteração do ritmo do coração no eletrocardiograma), medicamentos para arritmia (para corrigir o ritmo do coração) 
ou medicamentos diuréticos (remédios para eliminar água do corpo). 
 
Interações medicamentosas 
  
Informe  ao  seu  médico  ou  farmacêutico  se  estiver  tomando  ou  tiver  tomado  recentemente  outros  medicamentos.    Isso  inclui 
medicamentos  que  você  compra  sem  receita  médica  ou  medicamentos  fitoterápicos.  Em  particular,  informe  ao  seu  médico  ou 
farmacêutico se estiver tomando algum dos seguintes medicamentos com cloridrato de tramadol + paracetamol uma vez que pode 
afetar a forma como funcionam:  
  
- inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), usados para tratar condições mentais tais como a depressão (por exemplo, fenelzina, 
tranilcipromina). Você não deve tomar este medicamento com IMAOs ou dentro de 14 dias após sua descontinuação;  
- inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs), usados para tratar depressão ou doença de Parkinson;  
  - medicamentos usados para tratar a depressão, por exemplo, mirtazapina, antidepressivos tricíclicos, trazodona; 
  - triptanos, usados para tratar enxaquecas;  

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- antagonistas dos receptores 5-HT3, usados para tratar náuseas e vômitos;  
-  medicamentos  que  desaceleram  o  sistema  nervoso  central  (depressores  do  SNC),  tais  como  sedativos,  pílulas  para  dormir, 
medicamentos  usados  em  cirurgia  (anestésicos),  tranquilizantes  (benzodiazepínicos),  medicamentos  usados  para  tratar  certas 
condições mentais (psicotrópicos), alguns analgésicos fortes (opioides) ou álcool;  
- antibióticos para tratar infecções, por exemplo, eritromicina, rifampina, linezolida, flucloxacilina;  
- antifúngicos utilizados para tratar infecções fúngicas, por exemplo, cetoconazol;  
- antirretrovirais utilizados para tratar HIV/AIDS, por exemplo, ritonavir;  
- fenitoína, usada para tratar convulsões; 
- carbamazepina, usada para tratamento da epilepsia e alguns tipos de dor;  
- quinidina, utilizada para tratar doenças cardíacas (antiarrítmicos);  
- compostos semelhantes à varfarina, utilizados para diminuir a coagulação do sangue (anticoagulantes);  
- digoxina, usada para tratar insuficiência cardíaca;  
- medicamentos que retardam ou reduzem a conversão (metabolismo) deste medicamento para a sua forma ativa (inibidores da 
CYP2D6); por exemplo, fluoxetina, paroxetina, amitriptilina e bupropiona;  
- cimetidina, usada para tratar azia e úlceras pépticas.  
  
Interação com alimentos   
A administração de cloridrato de tramadol + paracetamol com alimentos não afeta de forma significante a sua taxa ou extensão de 
absorção.   
  
Atenção:  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  com  outros  produtos  contendo  paracetamol.  Não  consumir  bebidas 
alcóolicas.  
 
Atenção: Contém os corantes dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo. 
 
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 
  
  
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.  
 
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?  
Você deve armazenar este medicamento em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C). Proteger da umidade.  
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
  
Aspecto físico   
Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) apresenta-se como comprimido revestido oblongo sem vinco de cor amarela.  
 
Antes  de  usar,  observe  o  aspecto  do  medicamento.  Caso  ele  esteja  no  prazo  de  validade  e  você  observe  alguma 
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 
 
  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  
  
Guarde este medicamento de forma segura, onde outras pessoas não possam acessá-lo. Pode prejudicar as pessoas 
que podem tomar este medicamento por acidente ou intencionalmente quando não lhes foi prescrito. 
 
 
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?  
Administração 
 
Os comprimidos de Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) devem ser administrados por via oral. Atrace (cloridrato 
de tramadol + paracetamol) pode ser administrado independentemente das refeições.  
  
Posologia  
Não exceda a dose recomendada.   
A dose diária máxima de Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) é 1 a 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas de acordo 
com a necessidade para alívio da dor, até o máximo de 8 comprimidos ao dia. A menor dose eficaz deve ser usada pelo 
menor período de tempo.  
Nas condições dolorosas crônicas, o tratamento deve ser iniciado com 1 comprimido ao dia e aumentado em 1 comprimido 
a cada 3 dias, de acordo com a sua tolerância, até atingir a dose de 4 comprimidos ao dia. Depois disso, Atrace (cloridrato 

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de tramadol + paracetamol) pode ser tomado na dose de 1-2 comprimidos a cada 4-6 horas, até o máximo de 8 comprimidos 
ao dia.   
Nas condições dolorosas agudas, o tratamento pode ser iniciado com a dose terapêutica completa (1-2 comprimidos a cada 
4-6 horas), até o máximo de 8 comprimidos ao dia.   
  
Tratamento de Abstinência  
Não pare de usar este medicamento abruptamente. Os sintomas de abstinência podem ser aliviados pela redução gradual da 
medicação (vide item 4.O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? –  
Tratamento de abstinência).  
  
Populações especiais  
  
 Uso em crianças  
A segurança e eficácia de Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) não foram estudadas na população pediátrica.  
  
Disfunção renal   
Em pacientes com depuração de creatinina inferior a 30 mL/min, recomenda-se aumentar o intervalo entre as administrações 
de Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) de forma a não exceder 2 comprimidos a cada 12 horas.  
  
Insuficiência hepática  
Não é recomendado o uso de Atrace (cloridrato de tramadol + paracetamol) em pacientes com insuficiência hepática grave.  
  
Idosos (65 anos ou mais)  
Não foram observadas diferenças gerais em relação à segurança ou à farmacocinética entre indivíduos ≥ 65 anos de idade 
e indivíduos mais jovens.  
  
Siga  a  orientação  de  seu  médico,  respeitando  sempre  os  horários,  as  doses  e  a  duração  do  tratamento.  Não 
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 
 Este medicamento não deve ser partido, aberto ou 
mastigado. 
 
 
7. O QUE EU DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 
Se você se esquecer de tomar o medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue a administração conforme orientado 
pelo seu médico. Não dobre a dose
 
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 
 
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?  
Eventos adversos relatados em pelo menos 2% dos indivíduos que receberam cloridrato de tramadol + paracetamol para dor crônica 
e com incidência maior que o placebo.  
  
Corpo como um todo: 
fadiga (cansaço excessivo), ondas de calor, sintomas gripais.  
Distúrbios cardiovasculares: hipertensão (pressão alta).   
Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: 
dor de cabeça, tontura, hipoestesia (perda ou diminuição da sensibilidade).   
Distúrbios do sistema gastrintestinal: náusea, constipação, boca seca, vômito, dor abdominal, diarreia.  
Distúrbios psiquiátricos: 
sonolência, insônia, anorexia, nervosismo.   
Distúrbios da pele e anexos: 
prurido (coceira), sudorese aumentada (suor aumentado), erupção cutânea (vermelhidão e inchaço da 
pele).   
  
A lista a seguir contém reações adversas que ocorreram com incidência de pelo menos 1% em estudos clínicos para tratamento da 
dor aguda e crônica.   
Corpo como um todo: astenia (fraqueza), fadiga (cansaço excessivo), ondas de calor.   
Sistema nervoso central e periférico: 
tontura, dor de cabeça, tremor.   
Sistema gastrintestinal: 
dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia (indigestão), flatulência (gases), boca seca, náusea, vômito.   
Distúrbios  psiquiátricos:  anorexia,  ansiedade,  confusão,  euforia  (sensação  extrema  e  irreal  de  bem-estar  físico  e  emocional), 
insônia, nervosismo, sonolência.   
Pele e anexos: 
prurido (coceira), erupção cutânea (vermelhidão e inchaço da pele), sudorese aumentada (suor aumentado).   
Entre estes, os eventos adversos mais comuns (>5% dos indivíduos) emergentes do tratamento foram náusea (14%), tontura (10%), 
sonolência (9%), constipação (8%), vômito (5%) e dor de cabeça (5%).   
  

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A lista a seguir contém eventos adversos clinicamente relevantes que ocorreram com incidência menor que 1% em estudos clínicos.   
Corpo como um todo: dor no peito, rigidez, síncope (desmaio), síndrome de abstinência, reação alérgica.   
Distúrbios  cardiovasculares:
  hipertensão  (pressão  alta),  agravamento  da  hipertensão,  hipotensão  (pressão  baixa),  edema 
dependente (inchaço nas partes do corpo abaixo do coração).   
Sistema nervoso central e periférico: ataxia (perda da coordenação, afetando movimento, equilíbrio e fala), convulsões, hipertonia 
(tensão muscular anormal), enxaqueca, agravamento da enxaqueca, contração involuntária dos músculos, parestesia (sensação de 
formigamento), estupor (diminuição da consciência), vertigem (sensação de estar girando sem se mexer ou sair do lugar).   
Sistema gastrintestinal: disfagia (dificuldade de engolir), melena (fezes escuras e de forte odor), edema de língua (inchaço da 
língua).   
Distúrbios auditivos e vestibulares: zumbido.   
Distúrbios do ritmo e batimentos cardíacos: 
arritmia, palpitação, taquicardia.   
Distúrbios do sistema hepático e biliar: 
função hepática anormal, aumento da TGP (ALT), aumento da TGO (AST).   
Distúrbios do metabolismo e nutricionais: 
perda de peso, hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue), aumento da fosfatase 
alcalina, aumento de peso.   
Distúrbios musculoesqueléticos: artralgia (dor nas articulações).   
Distúrbios plaquetários, hemorrágicos e da coagulação: 
aumento do tempo de coagulação, púrpura (manchas vermelhas ou roxas 
causas pelo acúmulo de sangue debaixo da pele).   
Distúrbios psiquiátricos: amnésia, despersonalização (sensação de estar desconectado do seu corpo), depressão, abuso de drogas, 
labilidade emocional (instabilidade emocional), alucinação, impotência, pesadelos, pensamento anormal.   
Distúrbios das células vermelhas sanguíneas: 
anemia (baixo número de células vermelhas sanguíneas).   
Sistema respiratório: 
dispneia (falta de ar), broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas nos pulmões, causando dificuldade em 
respirar).   
Distúrbios da pele e anexos: 
dermatite (inflamação da pele), erupção cutânea eritematosa.   
Sistema urinário: albuminúria (presença de albumina na urina), distúrbios da micção, oligúria (baixa produção de urina), retenção 
urinária.   
Distúrbios da visão: visão anormal.   
Distúrbios das células brancas e sistema retículo-endotelial: 
granulocitopenia (diminuição na contagem de células brancas do 
sangue) e leucocitose (aumento na contagem de leucócitos no sangue). 
 
Outros  eventos  adversos  que  foram  relatados  durante  o  tratamento  com  medicamentos  à  base  de  tramadol  e  cuja  relação  de 
causalidade não foi bem determinada incluem: vasodilatação, hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao se levantar 
da posição sentada ou deitada), isquemia do miocárdio, edema pulmonar, reações alérgicas (incluindo anafilaxia, urticária, síndrome 
de  Stevens-Johnson/síndrome  da  necrólise  epidérmica  tóxica),  disfunção  cognitiva,  dificuldade  de  concentração,  depressão, 
tendência suicida, hepatite, insuficiência hepática, agravamento da asma e sangramento gastrintestinal. Relatos de anormalidades 
em exames laboratoriais incluíram elevação nos testes de creatinina e função hepática.   
  
Síndrome  serotoninérgica  (cujos  sintomas  podem  incluir  alteração  da  situação  mental,  hiperreflexia,  febre,  calafrios,  tremor, 
agitação,  diaforese,  convulsões,  coma)  foi  relatada  quando  o  tramadol  foi  utilizado  concomitantemente  com  outros  agentes 
serotoninérgicos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) e inibidores da MAO.   
  
A experiência pós-comercialização com o uso de produtos que contenham tramadol incluiu raros relatos de delirío, miose (contração 
da pupila), midríase (dilatação da pupila), transtornos da fala e, muito raramente, relatos de transtorno de movimento incluindo 
discinesia (movimentos musculares involuntários e descontrolados) e distonia (contrações musculares involuntárias que causam 
movimentos repetitivos ou de torção). A vigilância pós-comercialização revelou raras alterações do efeito da varfarina, incluindo 
elevação dos tempos de protrombina. QT prolongado no eletrocardiograma, fibrilação ventricular e taquicardia ventricular foram 
relatados durante o uso pós-comercialização.  
  
Foram relatados casos de hipoglicemia em pacientes fazendo uso de tramadol. A maioria dos relatos foi em pacientes com fatores 
de risco predisponentes, incluindo diabetes ou insuficiência renal, ou em pacientes idosos. Deve-se ter cautela ao prescrever tramadol 
a pacientes diabéticos. Monitoramento mais frequente dos níveis de glicose no sangue pode ser apropriada, inclusive no início ou 
no aumento da dose.  
  
Casos  de  hiponatremia  e/ou  SIADH  foram  notificados  muito  raramente  em  pacientes  que  tomaram  tramadol,  geralmente  em 
pacientes com fatores de risco predisponentes, tais como os idosos ou aqueles que utilizaram medicações concomitantes que podem 
causar hiponatremia.  
  
Reações alérgicas (erupção cutânea primária) ou relatos de hipersensibilidade secundária ao paracetamol foram raros e geralmente 
controlados pela descontinuação do medicamento e, quando necessário, tratamento sintomático. Houve vários relatos que sugerem 

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que o paracetamol pode produzir hipoprotrombinemia quando administrado com compostos com ação semelhante à varfarina. Em 
outros estudos, o tempo da protrombina não foi alterado.   
Foi verificado através do Netherlands Pharmacovigilance Center Lareb, consulta ao banco de dados do CNMM – Centro Nacional 
de Monitorização de Medicamentos e Micromedex® (Drugdex Evaluation), que há registro da reação adversa rubor associada ao 
uso da substância tramadol.   
  
Informe  ao  seu  médico,  cirurgião-dentista  ou  farmacêutico  o  aparecimento  de  reações  indesejáveis  pelo  uso  do 
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. 
 
9.  O  QUE  FAZER  SE  ALGUÉM  USAR  UMA  QUANTIDADE  MAIOR  DO  QUE  A  INDICADA  DESTE 
MEDICAMENTO?  
Ingestão acidental  
A  ingestão  acidental  de  tramadol  pode  resultar  em  depressão  respiratória  e  convulsões  devido  a  uma  superdose  de  tramadol. 
Depressão respiratória e convulsões foram relatadas em uma criança após a ingestão de um único comprimido.   
Fatalidades devido a superdose de tramadol também foram relatadas.  
  
Sintomas e sinais  
Os sintomas iniciais de uma dose excessiva de tramadol incluem depressão respiratória (dificuldade para respirar) e/ou convulsões, 
e do paracetamol, observados dentro das primeiras 24 horas, incluem: anorexia, náusea, vômito, mal-estar, palidez e diaforese 
(transpiração fria e pegajosa). 
  
Tramadol: 
As consequências potenciais sérias da superdose do componente tramadol são depressão respiratória, letargia, coma, 
convulsão,  parada  cardíaca  e  morte.  Adicionalmente,  casos  de  prolongamento  do  intervalo  QT  foram  relatados  durante  uma 
superdose.  
  
Paracetamol: 
Uma superdose maciça de paracetamol pode causar toxicidade hepática em alguns pacientes. Os primeiros sintomas 
após uma superdose potencialmente hepatotóxica podem incluir: irritabilidade gastrointestinal, anorexia, náuseas, vômitos, mal-
estar, palidez e diaforese (transpiração fria e pegajosa). Evidência clínica e laboratorial de toxicidade hepática pode não ser 
aparente antes de 48 a 72 horas após a ingestão. 
 
Tratamento   
Uma  superdose  única  ou  múltipla  com  cloridrato  de  tramadol  +  paracetamol  pode  ser  uma  superdose  polimedicamentosa 
potencialmente letal, e recomenda-se consultar especialistas apropriados, se disponível.  
Embora a naloxona reverta alguns, mas não todos os sintomas causados pela superdose com tramadol, o risco de convulsões também 
aumenta com a administração de naloxona. Com base na experiência com tramadol, não se espera que a hemodiálise seja útil em 
uma superdose porque remove menos de 7% da dose administrada em um período de diálise de 4 horas. 
No tratamento de uma superdose com cloridrato de tramadol + paracetamol, deve ser dada atenção inicial à manutenção adequada 
da  ventilação  com  tratamento  geral  de  suporte.  Dado  que  as  estratégias  para  controle  de  superdose  evoluem  continuamente,  é 
aconselhável entrar em contato com uma central de controle de intoxicação para receber as recomendações mais recentes para o 
controle de uma superdose. A hipotensão é, em geral, hipovolêmica e deve responder à administração de fluidos. Vasopressores e 
outras medidas de suporte devem ser empregados conforme necessário. Proceder à intubação endotraqueal quando necessário, para 
fornecer respiração assistida. 
Em pacientes adultos e pediátricos, ou em qualquer indivíduo que se apresente com uma quantidade desconhecida de paracetamol 
ingerido ou com uma história questionável ou pouco confiável sobre o momento da ingestão, deve-se obter o nível plasmático de 
paracetamol e ser tratado com acetilcisteína. Se um teste não puder ser obtido e a ingestão estimada de paracetamol exceder de 7,5 
a  10  gramas  para  adultos  e  adolescentes  ou  150  mg/kg  para  crianças,  a  administração  de  N-acetilcisteína  deve  ser  iniciada  e 
continuada durante um ciclo completo de terapia.  
  
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula 
do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 

 

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Registro.: 1.0043.1394

 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA

 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 02/07/2025. 

 

 

Registrado e produzido por:

 

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Rod. Pres. Castello Branco, 3.565

 

Itapevi - SP

 

CNPJ: 61.190.096/0001-92

 

Indústria Brasileira

 

 

Central de Atendimento

 

0800-703-1550 

 

www.momentafarma.com.br - central@momentafarma.com.br

 

 

 
 
 
 
 

 

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Data 

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Assunto

 

Data da 

aprovaçã

o

 

Itens de bula

 

Versões 

(VP/VPS)

 

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12/04/2022  2294113/22-5 

10457 – 

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Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

– publicação no 

Bulário RDC 

60/12 

18/08/20

21 

3249469/21-

1999 - SIMILAR - 

Solicitação De 

Transferência De 

Titularidade De 

Registro 

(CISÃO DE 
EMPRESA) 

13/12/2021 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula 

VP/VPS 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 10 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 20 

28/04/2023  0430132/23-9 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

2. Como este 

medicamento 

funciona 

3. Quando não devo 

usar este 

medicamento 

4. O que devo saber 

antes de usar este 

medicamento 

8. Quais os males 

que este 

medicamento pode 

me causar 

Dizeres Legais 

VP 

((37,5 + 325,0) 

MG COM REV 

CT BL AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 10 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 20 

10/10/2023  1080151/23-1 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

4. O que devo saber 

antes de usar este 

medicamento 

Dizeres Legais 

VP 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 10 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 20 

20/06/2024 

 

0840696/24-8 

 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

Identificação 

Do 

Medicamento 

3. Quando não 

devo usar este 

medicamento? 

4. O que devo saber 

antes de usar este 

medicamento? 

5. Onde, como e 

por quanto tempo 

posso guardar este 

medicamento? 

Dizeres Legais 

VP 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 10 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 20 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 30 

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04/07/2025  0882044/25-7 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

3. Quando não 

devo usar este 

medicamento? 

4. O que devo 
saber antes de 

usar este 

medicamento? 

VP 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 10 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 20 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 30 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

4. O que devo 
saber antes de 

usar este 

medicamento? 

VP 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 10 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

TRANS X 20 

 

(37,5 + 325,0) MG 
COM REV CT BL 

AL PLAS 

PVC/PVDC 

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